O reator de biofilme de leito móvel (MBBR) é uma tecnologia de tratamento de águas residuais desenvolvida na Noruega no final dos anos 80 e início dos 90. Aqui estão os principais pontos sobre esta tecnologia:
O MBBR utiliza suportes móveis (biocarriers) onde se desenvolve o biofilme microbiano, oferecendo várias vantagens:
Menor área necessária comparado a sistemas convencionais;
Não requer recirculação de lodo pois a biomassa fica retida no biofilme;
Menor tendência a entupimentos;
Maior resistência a variações nas características do afluente;
Aplicações
O sistema pode ser utilizado para:
Remoção de matéria orgânica (DQO/DBO);
Nitrificação e desnitrificação;
Remoção biológica de fósforo;
Tratamento terciário;
Remoção de micropoluentes
Aspectos operacionais
Parâmetros críticos:
Fração de enchimento: não deve exceder 70% do volume do reator[1];
Oxigênio dissolvido: requer concentrações maiores que sistemas convencionais;
Mistura adequada para manter os suportes em movimento;
Cargas superficiais específicas dependendo da aplicação
Desenvolvimentos Recentes
Uso em sistemas híbridos (IFAS) combinando biomassa suspensa e aderida;
Aplicação para remoção de micropoluentes emergentes;
Desenvolvimento de novos tipos de suportes;
Otimização energética através de sistemas A/B (alta taxa seguida de polimento)[1]
O MBBR continua evoluindo como uma tecnologia compacta e versátil para tratamento de efluentes, com foco crescente em eficiência energética e remoção de poluentes emergentes.